Policial da Core morto na Grota Funda receberia promoção por bravura; ato saiu no dia do enterro dele

Publicado em 02/04/2025 12:11

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O policial civil João Pedro Marquini Santana, morto a tiros de fuzil no último domingo (30) ao ser EMBOSCADO COVARDEMENTE por criminosos do Comando Vermelho que voltavam de um baque na favela do Antares, na zona Oeste do Rio. O agente receberia uma promoção por bravura, em referência a um confronto em que saiu ferido, há cerca de 1 ano atrás Não foi uma homenagem póstuma ao agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tropa de elite da instituição: o ato que o tornava comissário é datado da última sexta-feira (28) e foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (1º), no dia de seu enterro. Em 3 de abril de 2024, Marquini estava em apoio a uma operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) em Seropédica, na Baixada Fluminense. Dois agentes foram baleados. Marquini também foi atingido, mas o colete o salvou. É comum nas forças de segurança promover agentes alvejados em serviço. O ato de bravura está previsto na Lei Complementar 204/2022, que permite promoções em casos de risco extremo assumido no cumprimento do dever. O documento foi assinado na sexta (28), mas só saiu em Diário Oficial 4 dias depois. Nesse intervalo, Marquini foi fuzilado por bandidos, e seu corpo, enterrado. O agente era inspetor e passaria a comissário, ganhando 20% de aumento. O salário vira pensão para a família. Marquini deixou a esposa, a juíza Tula Mello, e 3 filhos.

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