A Polícia Civil do Rio realizou nesta terça-feira (8) duas operações simultâneas da chamada “Operação Contenção”, com o objetivo de frear o avanço territorial de grupos criminosos em comunidades da Zona Oeste. A ação teve foco na região de Jacarepaguá e resultou, até o momento, na prisão de dez suspeitos — entre eles, quatro menores de idade. Durante a ação, foram apreendidas três armas de fogo, uma bomba de fabricação caseira, fogos de artifício, rádios comunicadores, roupas camufladas, um celular e um caderno com anotações relacionadas ao tráfico. As investidas ocorreram nos bairros Gardênia Azul, onde atuaram equipes da 32ª DP (Taquara) e da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais), e também no Anil, com apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e outras unidades da capital. União de esforços para combater o crime organizado “Através dessa operação, que é contínua, a exemplo da Torniquete, a gente vai impedir que narcotraficantes tomem territórios nos bairros da cidade, tais como: Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e as Vargens. Essa ação reúne toda Polícia Civil e é coordenada pelo secretário Felipe Curi, hoje foi encabeçada pela 32ªDP, mas conta com apoio da Core, do DGPE e da Draco. É uma união de esforços para combater o crime organizado”, afirmou a delegada Raissa Celles, responsável por coordenar a operação. A delegada explicou ainda que a facção visada vem sendo tratada como narcoterrorista por usar a violência como principal ferramenta de domínio. “Quando a gente está operando nessas comunidades, a gente vê vários tipos de crime. Além do tráfico de drogas, essas organizações estão buscando dominar territórios através da violência, por isso essa expressão de narcoterrorista, mas a Polícia Civil está atenta a isso, trabalhando com inteligência e estratégia para agir e impedir que isso aconteça”, disse. Mais de 250 agentes participam da operação, que segue ao longo do dia. “A população precisa ser defendida, independente do local e classe social, a população tem que ter o direito de ir e vir e não vamos permitir que os criminosos tomem os bairros”, concluiu Raissa. Com informações deO Dia