Jovem desaparece ao subir o Vidigal; família alega sequestro de criminosos

O ambulante Douglas da Cruz Vieira, de 25 anos, desapareceu há 10 dias depois de subir o Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com a família, criminosos sequestraram o jovem e o mantiveram em cárcere privado em um quarto no topo da comunidade e, desde então, ele não foi mais visto. A Polícia Civil investiga o caso. Informações do Jornal o DIA, dão conta de que a Mãe do Rapaz, Ana Cristina Cruz, contou que os amigos do seu filho entraram em contato para avisar que ele não tinha ido trabalhar, no dia 23 de março. O Jovem seria vendedor de balas e outros produtos na Praia do Leblon, também na Zona Sul do Rio de Janeiro. A mãe do rapaz disse que foi até o topo da comunidade, onde encontrou com criminosos envolvidos no sequestro do filho. Ao questionar sobre onde o seu filho estava, a mãe recebeu a informação de que ele estava de "castigo" e que, em uma semana, se ela não avisasse à polícia, Douglas seria liberto. Ana deixou o Vidigal com medo e sem saber o motivo do cárcere do filho. Ainda de acordo com informações do Jornal o dia, a mãe relatou que: "Como mãe, respeitei. Pensei em não chamar a polícia porque iam matar o meu filho. Se soubesse que não seria resolvido, já teria falado. Esperei o prazo de uma semana e até agora não tenho resposta. Cadê ele? Não me falaram o motivo, ficaram com deboche e frieza. Quero uma resposta e descansar o meu coração. Independente do erro que ele possa ter cometido, que ele pague pela justiça certa, mas não assim. Se ele está envolvido com algo errado ou não, eu quero respostas"; "Eu fico com esperanças. Às vezes, ele pode estar em um hospital em coma, sem documentos. Vai que ele está bem. Douglas é um menino de coração tão bom. Tenho mais um filho pra criar e não ensinei caminho errado. Nós não sabemos de nada", destacou. O jovem teria ido morar sozinho no Vidigal há cerca de seis meses. A mudança teria sido em decorrência da logística facilitada para que ele ficasse mais perto da Praia do Leblon, onde faz suas vendas. O caso foi registrado na 14ª DP (Leblon), na última segunda-feira (31). Além do sequestro, frieza e todos os outros problemas, é inadamíssível que o crime organizado tenha tamanha audâcia de sequestrar, torturar e até mesmo matar um vendedor de balas que era morador da comunidade. Isso demonstra a falha do poder judiciário em conseguir punir, controlar e erradicar os integrantes do crime organizado que estão sentindo-se livres para fazer tamanahas barbáries contra pessoas inocentes, estes crime não vem acontecendo de forma isolada, tem sido uma prática comum. É interesante observar a transição de narco-guerrilha para modus-operandi terroristas e uma melhora em suas estruturas criminosas, como barricadas que são verdadeiras engenharias com apoio de fogo pesado, o que inclui tiros de munição especializada e munições de alto calibre com alto poder de destruição/penetração e longo alcance.