Como o Comando Vermelho Usa Fake News para Desviar Investigações?

Publicado em 01/04/2025 16:50

Imagem da notícia

Nos últimos anos, a disseminação de notícias falsas (fake news) tornou-se uma ferramenta poderosa não apenas na política, mas também no crime organizado. Um caso emblemático é o do Comando Vermelho (CV), que, sob a liderança do criminoso conhecido como DOCA (01 DO COMANDO VERMELHO), tem utilizado grupos de WhatsApp para espalhar desinformação em massa. O objetivo é claro: moldar a percepção pública, interferir em investigações policiais e transferir a responsabilidade de seus crimes para facções rivais, como os grupo Paramilitares da milícia do Naval/Zinho e Terceiro Comando (TC). Esse método de manipulação não é novo. Na história, regimes autoritários e grupos criminosos já utilizaram táticas similares para confundir, controlar e dominar. Um paralelo claro pode ser traçado com a false flag de Hitler para invadir a Polônia em 1939 e as estratégias de propaganda nazista de Joseph Goebbels, que afirmava: "Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade". Em 31 de agosto de 1939, a Alemanha nazista orquestrou um ataque de bandeira falsa (false flag) contra a própria estação de rádio Gleiwitz, na fronteira com a Polônia. Soldados alemães disfarçados de poloneses simularam um ataque para justificar a invasão no dia seguinte. Da mesma forma, o Comando Vermelho usa fake news para culpar rivais por crimes que eles mesmos cometem, criando uma justificativa para retaliar ou desviar a atenção das autoridades. Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler, era mestre em manipulação. Ele acreditava que repetição constante de uma mentira a tornava crível. O CV aplica essa mesma lógica: 1 - Bombardeio de mensagens – Notícias falsas são enviadas em massa para grupos de WhatsApp, criando a ilusão de consenso. 2 - Criação de "provas" falsas – Vídeos e áudios editados são usados para incriminar rivais. 3 - Influência na opinião pública – Quanto mais as pessoas veem a mesma mentira, mais tendem a acreditar. Alie isso à uma educação precária e o resultado é destruidor... A estratégia do Comando Vermelho revela um novo front na guerra do crime: a batalha pela narrativa. Assim como os nazistas usaram propaganda para justificar atrocidades, facções criminosas hoje usam fake news para proteger seus líderes, criminalizar rivais e manipular a sociedade. Enquanto DOCA e o Comando Vermelho continuarem explorando a desinformação, a justiça permanecerá um passo atrás. A história já mostrou os horrores dessa tática – é crucial aprender com ela para não repeti-la. É importante que você observe a imagem de capa desta notícia e veja prints do whatsapp mostrando narrativas promovidas e divulgadas em massa para tentar tirar a responsabilidade de DOCA dos diversos crimes e atrocidades cometidas por ele. Doca tem patrocinado diversos meios de comunicação visando moldar a percepção e narrativa como um todo. A última fake news distribuída a mando dele foi sobre a ocasião do Policial Civil Morto por criminosos do Comando Vermelho. Os criminosos que mataram o policial da Core são financiados pela Penha, mas enquanto o DOCA não conseguir utilizar-se de modo efetivo do criminoso RD e dos demais milicianos que pularam da milícia do Naval e do Zinho ele não pode matá-los ou levá-los ao tribunal do crime. Embora ele faça isso com frequência, dessa vez ele não pode matar os milicianos que pularam para a Penha (C.V) pois eles são a peça chave para que doca consiga atingir seus objetivos, tomar o Antares e o Rodo novamente. Portanto, a narrativa moldada e ajustada é a estratégia adotada por DOCA, pelo menos até que o objetivo dele esteja sendo conquistado aos poucos. Diante do último ocorrido, Doca vai pressionar os criminosos para que eles mostrem serviço para a facção, tornando tudo mais instável do que já está... Os próximos capítulos desta guerra de ações diretas indiretas nos mostrarão mais detalhes que a atual "névoa da guerra" não nos deixa ver momentaneamente. PS: A expressão “névoa da guerra” foi cunhada pelo analista militar prussiano Carl von Clausewitz. Ela se refere à falta de clareza, incerteza e confusão que permeiam o campo de batalha.

Voltar para Notícias