Cartaz pede informações sobre suspeito de envolvimento na morte de policial casado com juíza

Publicado em 16/04/2025 10:45

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Rio - O Disque Denúncia divulgou, nesta quarta-feira (16), um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de Walace Andrade de Oliveira, suspeito de participação noassassinato do policial civil João Pedro Marquini, morto em uma tentativa de assalto na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste, em março. Contra o homem, há um mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio. Nesta terça-feira (15), a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizaram umaoperação na Ladeira dos Tabajaras, entre Copacabana e Botafogo, na Zona Sul,para cumprir dois mandados de prisão contra investigados de envolvimento no crime. Antônio Augusto D’Angelo da Fonseca foi preso na casa da mãe, em Copacabana, horas após a ação. Walace não foi encontrado. Ao todo, quatro pessoas foram detidas. A operação registrou intensos confrontos entre as equipes e criminosos. Em vídeos que circularam nas redes sociais, helicópteros apareceram em voos rasantes na região. De acordo com relatos, disparos foram ouvidos próximos à estação de metrô Siqueira Campos, em Copacabana, e as Ruas Pinheiro Guimarães e Real Grandeza, em Botafogo, chegaram a ser fechadas pelos agentes. Cinco traficantes morreram a ação. Segundo a Polícia Civil, um deles, Vinicius Kleber Di Carlantonio Martins, o Cheio de Ódio, participou da morte de Marquini.Ele era o dono do carro usado na tentativa de assalto ao agente e sua mulher, a juíza Tula Corrêa de Mello.No dia do crime, o grupo saiu da comunidade para atacar milicianos no Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste. No retorno, a quadrilha planejou roubar os veículos do casal para seguir viagem sem levantar suspeitas. Vinicius é irmão de Bruno Di Carlantonio Martins, o Bruninho BR, que morreu em junho de 2015 e era o antigo chefe do tráfico da Ladeira dos Tabajaras, sendo ligado ao Comando Vermelho (CV). Quem tiver qualquer informação sobre a localização de Walace pode dizer, de forma anônima, para o Disque Denúncia através da central de atendimento no número (021) 2253 1177 ou 0300-253-1177; do WhatsApp (021) 2253-1177; e do aplicativo Disque Denúncia RJ.

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