Armeiro, vulgo "o Deus", foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de ser o armeiro de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido pelo vulgo de Peixão. Peixão é um dos traficantes mais procurados do Rio. Segundo as investigações da Polícia, "o Deus" era responsável por adquirir e importar equipamentos como: bloqueadores de sinais, drones, drones com lançadores de granadas e diversas variedades de armas e materiais para alimentar os guerrilheiros. O criminoso de vulgo "O Deus" negociava os armamentos por meio de um aplicativo de mensagens, utilizando um número com o codinome "Deus" para tratar diretamente com vendedores da China e do Paraguai. Em dezembro de 2023, ele demonstrou interesse na compra de três bloqueadores de sinal por semana, equipamento proibido pela Anatel, sendo informado de que cada unidade custava 168 dólares, já incluindo o envio. No ano seguinte, em junho de 2024, em uma conversa ele falava sobre a compra de fuzis no Paraguai, afirmando que buscaria os equipamentos pessoalmente. Ele também negociava bloqueadores de sinal antidrone com um fornecedor chinês e mencionou ter vários clientes interessados. Durante as tratativas, a outra parte da negociação pedia informações sobre o envio dos produtos. A Polícia Federal descobriu que a quadrilha usava grandes transportadoras para receber armas e equipamentos ilegais sem precisar cruzar fronteiras, facilitando a logística e burlando à fiscalização mais forte. Em julho de 2023, o criminoso de vulgo "o Deus" foi preso ao tentar retirar um fuzil antidrone nos Correios, mas foi solto, e partir da sua soltura, a polícia passou a monitorá-lo. Ele utilizava táticas para evitar a alfândega, como realizar os envios e limitar a declaração de valores das compras em até US$ 25. As empresas envolvidas na logística do transporte negam participação em crimes e afirmam colaborar com as investigações. Ainda de acordo com investigações da Polícia, o objetivo de Peixão em comprar o drone lançador de granadas era explodir o criminoso DOCA.