📌 A união entre A.D.A e CV representa a adaptação e convergência de interesses fincaneiros e estratégico dos grupos armados não estatais. Com o objetivo de supostamente combater milícias e o terceiro comando, essa união é um perigo para a sociedade. 1️⃣ A rivalidade entre CV e ADA remonta aos tempos de 2000, quando a guerra entre as duas organizações era o foco da segurança pública no Rio de Janeiro. As duas "potências não estatais" emergiam em um conflito armado, marcado por golpes internos e muito sangue. 2️⃣ Alguns soldados da A.D.A tiveram contato com ex-forças especiais angolanos e isso melhorou bastante a técnica usada entre os intergrantes da A.D.A. Um exemplo disso foram as guerras entre A.D.A e Comando Vermelho. Durante muitos anos o bonde do Playboy deu dor de cabeça para outras favelas, em especial ao Juramento. Embora nem todos estivessem diretamente ligado ao caso dos angolanos, mas a troca de informações entre os integrantes fez com que o conhecimento fosse transmitido entre "amigos" de facção. 📌Estratégias de Guerra e Proxy War: 1️⃣ A cooperação opera como uma "proxy war", onde o CV financia e armamenta a ADA para liderar operações contra inimigos comuns, preservando sua própria estrutura. Elementos-chave incluem: Treinamento Militar: Criminosos da ADA, instruídos por veteranos da Guerra Civil de Angola, aplicam táticas de guerrilha urbana em combates irregular.2️⃣ Controle Territorial: Microáreas na Zona Oeste, como Santa Cruz e Campo Grande, são disputadas diariamente, com tiroteios aumentando em 30% - na região do Rio - apenas em janeiro de 2025. 3️⃣ Ataques a Milícias: O objetivo é desestabilizar o controle econômico das milícias sobre serviços ilegais (gás, transporte, internet), que movimentam milhões de reais mensais. A sustentabilidade da aliança é questionável: Riscos de Fragmentação: Líderes da ADA resistem à subordinação ao CV, e disputas por lucros (como bocas de fumo) podem reacender conflitos internos. 2- Internacionalização do Crime: O treinamento angolano e a possível conexão com redes de tráfico de armas sugerem uma sofisticação operacional perigosa, mas ainda insuficiente para consolidar controle territorial duradouro; Cenário Eleitoral: Com eleições municipais em 2026, a violência política tende a aumentar, especialmente se facções usarem candidatos como proxies de seus interesses